quarta-feira, 28 de setembro de 2011

FeTRAM: memórias mais rápidas e 99% mais econômicas

Nova tecnologia utiliza nanofios de silício e polímeros ferroelétricos para armazenar rapidamente dados com consumo muito baixo de energia.
(Fonte da imagem: Eureka Alert)
Pesquisadores estão desenvolvendo um novo tipo de memória para computadores capazes de atingir velocidades de transferência muito maiores do que as atuais. Para isso, é utilizada uma combinação de nanofios de silício com um polímero ferroelétrico, resultando em dispositivos que consomem 99% menos energia em comparação com aqueles disponíveis no mercado.
Segundo o estudante de doutorado Saptarshi Das, que trabalha em parceira com o professor Joerg Appenzeler, a tecnologia ainda está em um estágio bastante inicial de desenvolvimento. Batizada com o nome FeTRAM pelos seus criadores, a novidade utiliza um meio de armazenamento não volátil, o que significa que nenhum dado é perdido mesmo quando o computador utilizado é desligado.
A novidade se destaca por representar uma economia de energia substancial quando comparada às memórias Flash disponíveis no mercado. Além disso, os pesquisadores afirmam que as velocidades de transferência de dados são grandes o suficiente para superar qualquer tipo de memória SRAM fabricada atualmente.

Tecnologia para o futuro

A tecnologia FeTRAM cumpre os requisitos básicos para qualquer tipo de memória que queira encontrar um espaço no mercado, possuindo a capacidade de escrever, ler e armazenar informações por longos períodos de tempo. Ao desenvolver a novidade, os desenvolvedores tinham como objetivo principal criar uma memória capaz de armazenar informações por períodos de 10 a 20 anos, ao mesmo tempo em que mantinham o consumo de energia o mais baixo o possível.
Uma das vantagens do FeTRAM é o fato de que a tecnologia se adapta aos processos de fabricação usados na fabricação de semicondutores CMOS, usados na construção de chips para computadores. Embora tenha potencial para servir como base para a construção das memórias do futuro, o estágio inicial de desenvolvimento faz com que seja difícil realizar uma previsão quanto ao momento em que a tecnologia deve chegar ao consumidor final.
Por Felipe Gugelmin em 28 de Setembro de 2011.
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