quarta-feira, 29 de junho de 2011

Hotéis investem em porteiros virtuais para ajudar os hóspedes

Alguns hotéis estão investindo em tecnologia digital para dar rotas, cardápios e passeios turísticos aos seus hóspedes

Além de investir em funcionários experientes, linhas de hotéis direcionam suas receitas para a compra de monitores de LCD, aplicativos para iPhone e iPad e outros dispositivos para dar informações cada vez mais precisas aos seus hospedes. Empresas de software estão criando programas que oferecem informações como dicas de restaurantes, chegadas e partidas de voos e rotas através desses dispositivos em hotéis.

Segundo o NYTimes, mesmo hotéis grandes e requintados, que prezam pelo contato humano, estão começando a usar aplicativos, internet e até chats ao vivo. Os hotéis Hyatt, por exemplo, permitem que os hóspedes enviem pedidos pelo Twitter, e agentes de atendimento ao cliente respondem as perguntas em no máximo 15 minutos, já que esses profissionais se revezam em plantões durante as 24 horas do dia.

Desde 2007, o hotel InterContinental cria vídeos mostrando funcionários do hotel, que oferecem conselhos sobre destinos e rotas. 150 dos 171 hotéis da rede já adotaram os vídeos, que ficam disponíveis no site do hotel, além do Youtube e iTunes. O hóspede também recebe, 5 dias antes de sua viagem, um e-mail  oferecendo sugestões e conselhos.

Em 2010, a rede de hotéis Marriott introduziu um programa chamado Navigator, que oferece sugestões de pratos, drinks, compras e passeios. O software pode ser encontrado online, nos sites do hotel e em forma de aplicativo para iPhone. Outro avanço da rede é o monitor de 55 polegadas com touchscreen que se localiza na recepção do hotel. Nele também aparecem informações para o hóspede.

Bjorn Hanson, da divisão do Centro de Hospitalidade, Turismo e Gestão de Esportes Robert Preston, na Universidade de Nova York, diz ao NYT que os serviços podem ser mais atraentes para hóspedes mais jovens, já que os mais velhos e convidados internacionais, normalmente, “preferem serviços pessoais”. Mas a dúvida continua: até que ponto porteiros digitais podem substituir os de carne e osso? Henry Harteveldt, um analista da Forrester Research, disse, também em entrevista para o NYT, que isso é praticamente impossível. "Nada vai substituir a conversa face a face. Um turista que visita a cidade pela primeira vez pode ter muitas dúvidas, e a interação com um ser humano é fundamental até mesmo para uma recepção mais calorosa", afirma.

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